sexta-feira, 30 de abril de 2010

o Bom Português /terrorismo ou terrorismo?

"Terrorismo é a política neoliberal, imposta pelos partidos no poder com a tolerância ou apoio de partidos menores. Terrorismo é a aplicação do plano de estabilidade que já causou grandes perdas à população, num ataque sem precedentes contra eles neste país...
Terrorismo é não ter o material mais básico para sobreviver, ter o seu salário e a sua pensão surrupiados. Terrorismo é o banco confiscar a sua casa. Terrorismo é estar a viver nas cidades no meio de uma poluição letal. Terrorismo é viver no quotidiano sob um regime de medo..."



excerto do texto de 16 páginas publicado no "Pontiki" (semanário Grego) por três dos seis presos anarquistas acusados de pertencerem ao grupo "Luta Revolucionária".

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Autonomia

The term autonomia/Autonome is derived from the Greek "auto'nomo*s" refering to someone or something which lives by his/her own rule. Autonomy, in this sense, is not independence. While independence refers to an autarcic kind of life, separated from the community, autonomy refers to life in society but by one's own rule. Aristotle thus considered that only beasts or gods could be independent and live apart from the polis ("community") [source:Wikipedia]


...so...if i'm a god or a beast i can free my autonomy..........?

logical


Quando a lei é injusta
desobedecer é dever

domingo, 25 de abril de 2010

25 de Abril de 2010...

"Manifesto - O 25 de Abril está Morto!

Está morto porque deixamos os seus sonhos e esperanças por uma sociedade mais LIVRE, MAIS SOLIDÁRIA, MAIS JUSTA E FRATERNA morrerem ao escolher a via do consumo, do imediato e individualismo.


A Liberdade não existe para quem não faz um esforço para se tornar consciente, a liberdade está defunta porque não pagamos o seu verdadeiro preço, porque não nos tornamos vigilantes eternos e a vendemos em troca de entretenimento imediato, a liberdade morreu no momento em que a demos como garantida. Não existe liberdade numa sociedade vigiada só por alguns, apenas existe liberdade numa sociedade vigiada pela própria sociedade.

A Solidariedade é residual porque nos alienamos da realidade local para nos concertarmos nas noticias do distante mundo, não agimos no local e pensamos que podemos valer pelo estrangeiro, uma sociedade em que não conhecemos os vizinhos e os seus problemas, uma sociedade em que competimos com o próximo em vez de construir e interagir com este, não é uma sociedade solidária.

A Fraternidade está morta porque, não agimos, não nos manifestamos, não nos preocupamos com os nossos destinos. Para haver fraternidade tem de existir acção política colectiva, o esforço politico tem de estar na mão de todos e não só de alguns. Não existe fraternidade numa sociedade em que se entregou a política aos partidos, e se vendeu o direito de reivindicar uma sociedade melhor.

A Justiça é cega para os influentes e poderosos e é cruel e ríspida para os desprotegidos. Deixamo-nos viver numa sociedade com dois pesos e duas medidas em que julgamos rapidamente os outros pelo que nos parece e não pelo que é, não nos esforçamos por compreender, mas somos rápidos a julgar. Da justiça nem vale a pena falar, porque já não existe nem no estado nem em nós.

O 25 de Abril está morto, acima de tudo porque perdemos a esperança.

O regime "democrático" em que vivemos tirou-nos aquilo que o Estado Novo nunca conseguiu tirar, a esperança de que um amanhã melhor é possível.

Damos as injustiças como certas e justificamos porque achamos que tudo sempre foi assim e sempre será. Não acreditamos na mudança, nem aceitamos a mudança porque fomos convencidos que a mudança não é possível.

Vivemos numa sociedade apática que esqueceu o passado e não pensa no futuro, apenas se arrasta no presente .

A sociedade é mais desigual que nunca, podemos ter mais consumo, mas vendemos os valores e ideais, somos agora mais pobres de espírito do que nunca antes.

A contra revolução iniciada ao mesmo tempo que o 25 de Abril,está quase consumada e em breve seremos meramente escravos do sistema uma vez mais.

Porque o 25 de Abril não pode ser uma celebração de um dia,

Porque o 25 de Abril tem de ser uma atitude de vida,

Porque o 25 de Abril tem de estar presente em cada um de nós, antes de estar presente em toda a sociedade"





GAIA - Grupo de Acção e Intervenção Ambiental

sábado, 24 de abril de 2010

Ai ai ai, zeca....

Os barões da vida boa
Vão de manobra em manobra
Visitar as capelinhas
Vender pomada da cobra

A palavra socialismo
Como está hoje mudada
De Colarinhos à Texas
Sempre muito aperaltada

Sempre muito aperaltada
Fazendo o V da vitória
Para enganar o proleta
Hás-de vir comigo à glória

Saiba como agir face ao veneno policial

Manual de primeiros socorros em situação de confronto policial.
Conheça os venenos, combate com conhecimento.
Junta-te à Ala Médica, para que a Voz não seja calada

-->RIOT CONTROL AGENTS FIRST-AID<--

Estamos "Furibundos"


O banqueiro rouba 1, nascem 4
O político engana 1, nascem 4
O polícia mata 1, nascem 4
Quando as drogas e os subsídios acabarem, vocês estão bem, bem, bem tramados.


quarta-feira, 21 de abril de 2010

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Hoje, é música



Fechem o vosso quarto
Tranquem as portas, estoros em baixo
deixem apenas, na janela
uma frinchinha minuscula
é por lá que tu
...

Moondog Myspace

Encontro anti-autoritário na Indonésia


De 3 a 6 de junho de 2010 acontecerá na Indonésia um encontro libertário predominantemente voltado aos movimentos daquele país. Abaixo um comunicado do/as organizadore/as do evento.

Querido/as amigo/as, gostaríamos de comunicar que em junho próximo será realizado um encontro anti-autoritário nas montanhas de Medan, Sumatra do Norte. Há dois objetivos principais deste encontro: o primeiro é oferecer a oportunidade ao movimento anarquista e anti-autoritário da Indonésia de se conhecer. Há três anos que não temos um encontro abrangendo todo o arquipélago e nunca houve um desse fora da ilha de Java, e embora a distância para viajar seja um obstáculo para algumas pessoas, pensamos que será interessante trocar experiências “fora do centro”. O segundo objetivo é de abrir a possibilidade para que as pessoas, que chegaram às idéias anti-autoritárias de diferentes formas, possam se conhecer umas as outras, e ver que conexões possam surgir destes embates. Por exemplo, estaremos convidando pessoas do movimento estudantil, da comunidade punk, e das comunidades de camponeses e pescadores que são forçados a lutar contra o Estado e o capital.

O evento está sendo organizado tendo em mente os movimentos da Indonésia. Mas decidimos enviar um convite para as pessoas que ainda estão recebendo mensagens na lista da Rede Anarquista Asiática e do Rizoma Autônoma da Ásia, visto que talvez você esteja interessado em participar ou mesmo interessado em oferecer alguma solidariedade para os custos do encontro (mais informações sobre isso veja abaixo).

Haverá oficinas, discussões, música e entretenimento, exibição de filmes, compartilhamento de habilidades, exibição de fotos, feira de mídia alternativa, uma cozinha comunitária e assim por diante. Gostaríamos que todos refletissem sobre formas de contribuição para estas atividades, por exemplo, talvez você queira dar uma oficina ou talvez a tua banda tenha interesse em tocar.

Quando as pessoas chegarem, juntos iremos discutir e fazer acordos sobre como dirigir o encontro, portanto todo/as o/as participantes estão envolvido/as nas decisões. Buscamos criar um espaço onde as pessoas possam se sentir confortáveis, apesar da larga variedade de formações diferentes.

O coletivo do encontro pode ser contatado no antiotoritarian2010@gmail.com. Esperamos que alguns amigos de outros lugares da Ásia estejam interessados neste evento.

Pedido para solidariedade econômica

Energia não falta para fazer este evento acontecer, mas em países pobres as finanças são sempre um obstáculo. Assim como todos os acontecimentos como esse, precisamos juntar um fundo para organizar o encontro, e também para assegurar às pessoas que elas não serão excluídas de participar caso não tiverem dinheiro.

A decisão de realizar um encontro em Medan torna as coisas um pouco mais caras porque a cidade fica em um canto afastado do arquipélago indonésio. Em um país onde tantos recursos são focalizados sobre a ilha de Java, há uma tendência para as coisas ficarem centralizadas lá. No entanto, Medan tem uma longa tradição de rebelião anti-autoritária que é um tanto diferente do movimento javanês, e se for possível mobilizar o movimento para vir aqui, esta será uma interessante possibilidade para a troca de experiências e o encontro de perspectivas e sensibilidades diferentes. Mas não é necessário dizer, as despesas de viagem complicam as coisas; é difícil arrecadar fundos para vir para cá, e se as pessoas conseguirem levantar esses fundos será pouco provável que consigam contribuir para os gastos de se fazer o evento.

Portanto incluímos nesta carta um pedido por solidariedade (econômica) para este encontro, mas primeiro é importante refletir um pouco sobre as necessidades econômicas e a autonomia no contexto dos países do “terceiro-mundo”.

As políticas de como financiar o ativismo é uma coisa bastante discutida em Medan. Muitas vezes as pessoas criticam as ONGs que se apressam em apoiar as lutas populares e então comprometem essas lutas através da dependência institucional com o financiamento e a legitimidade. Por causa disso, as pessoas estão bastante conscientes de que, ao aceitar o financiamento de instituições estrangeiras (até mesmo financiadores “radicais”), a tendência será o enfraquecimento de suas lutas.

Mas quando há um evento como este encontro anti-autoritário, qual é a melhor forma de alcançarmos as necessidades financeiras? Primeiramente, é importante fazer um esforço “de dentro”, da rede local e seus amigo/as, para ser o mais autônomo possível. Mas as nossas expectativas são de que isso não será o suficiente para cobrir todos os custos deste encontro. Portanto estamos também apelando à solidariedade de amigo/as e outros coletivos, de lugares diferentes, para que possam dar shows beneficentes, pequenas doações de fundos coletivos ou fazer alguma outra coisa para ajudar.

Se alguém sentir que pode coletar alguma contribuição, de qualquer modo, por favor, entre em contato com o coletivo do encontro (antiotoritarian2010@gmail.com) para elaborarmos a melhor forma de transferir o dinheiro.

Tradução > Marcelo Yokoi

agência de notícias anarquistas-ana

sábado, 17 de abril de 2010

Repressão policial na véspera do 4º Festival do Filme Anarquista de Nova Iorque



Nesta terça-feira (13 abril), no Brooklyn, Nova Iorque, o departamento de polícia nova-iorquino entrou sem um mandado de busca no 13 Thames Art Space, um local para apresentações e arte situado em Bushwick, onde os membros do coletivo Anarquista de Mídia Independente (IAM) estão organizando o 4º Festival do Filme Anarquista de Nova Iorque, em homenagem a Brad Will (http://www.nyanarchistfilmfest.org).



http://www.youtube.com/watch?v=AeJAo4f803k

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Trabalho assalariado??! Importante!

A teoria de que quando há algo a ser criado em determinado sitio, também há alguém num outro ponto que o faz, fruto de uma rede global de pensamentos ou sei lá o quê, maya talvez, bateu-me à porta. O que se tinha feito duma maneira brusca, sem grande profissionalismo e em português, descobri (através do Anovis Anophelis) que se fez em francês pelo realizador Jean-François Brient.
Atenção, hei-de postar o nosso, a coincidência foi tal, que grande parte do nosso banco de imagens coincide com este. Não houve qualquer intenção de plágio, pois nem conhecimento tinha-mos deste filme. Além do que, este filme/documentário estar, sem sobra de dúvidas, muito melhor editado e produzido. O facto só nos deixa contentes e um bocadinhos mais oPtimistas. Jean-François Brient

Da Servidão Moderna Parte 1

Da Servidão Moderna Parte 2

Da Servidão Moderna Parte 3


Da Servidão Moderna Parte 4

Da Servidão Moderna Parte 5

A servidão moderna é uma escravidão voluntária, consentida pela multidão de escravos que se arrastam pela face da terra. Eles mesmos compram as mercadorias que os escravizam cada vez mais. Eles mesmos procuram um trabalho cada vez mais alienante que lhes é dado, se demonstram estar suficientemente domados. Eles mesmos escolhem os mestres a quem deverão servir. Para que esta tragédia absurda possa ter lugar, foi necessário tirar desta classe a consciência de sua exploração e de sua alienação. Aí está a estranha modernidade da nossa época. Contrariamente aos escravos da antiguidade, aos servos da Idade média e aos operários das primeiras revoluções industriais, estamos hoje em dia frente a uma classe totalmente escravizada, só que não sabe, ou melhor, não quer saber. Eles ignoram o que deveria ser a única e legítima reação dos explorados. Aceitam sem discutir a vida lamentável que se planejou para eles. A renúncia e a resignação são a fonte de sua desgraça.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Grécia 2010 - Caça às bruxas

Uma caça às bruxas contra os anarquistas foi levado a cabo em Atenas desde as primeiras horas de sábado com pelo menos 6 pessoas detidas, cinco homens e uma mulher. A mídia lançou uma campanha de boatos e intoxicação indiscriminadamente divulgando nomes, fotos e acusando os detidos de “terrorismo doméstico”. Em resposta a Escola Politécnica de Atenas foi ocupada por centenas de anarquistas em solidariedade.

Neste sábado (10 de abril), a polícia anti-terrorista grega invadiu diversas casas de anarquistas em Atenas e prendeu seis pessoas sob a acusação de "participação em organização terrorista", de ligação com o anarquista assassinado pela polícia Lambros Foundas, “planos de futuros ataques terroristas”, entre outras coisas.

Desde o primeiro momento das prisões foi negado qualquer tipo de contato dos detidos com seus familiares ou advogados, ao mesmo tempo a mídia, em colaboração com as autoridades, não hesitou em publicar os dados pessoais, nomes, fotos e imagens de suas casas. “Covil de terroristas é descoberto em Atenas”, dizia uma das manchetes num sítio de internet da grande mídia.

Mais uma vez sem nenhum julgamento, os meios de comunicação e os relatórios da polícia já os tinham condenados de antemão. Os jornais de "desinformação" divulgaram que em suas casas foram encontrados livros anarquistas, panfletos, adesivos, manifestos de várias "organizações terroristas" etc. Supostamente as razões para o jogo sujo e mentiras da mídia e autoridades sobram para condenar um punhado de jovens e marcá-los como "terroristas".

Além disso, outro anarquista foi interpelado pela polícia enquanto caminhava nas ruas de Atenas e preso como suspeito de "assalto à mão armada" de um supermercado. A polícia levou-o a sua casa e uma arma de caça de seus avós de 1914 foi confiscada como prova do crime.

Na seqüência dos fatos, no sábado à noite, foi realizada a ocupação da Escola Politécnica em Atenas por centenas de anarquistas e pessoas solidárias. Houve confrontos e uso de gás lacrimogêneo pela polícia, com barricadas erguidas em resistência e defesa pelos manifestantes.

Domingo à tarde (11), por volta do meio-dia, mais de 100 pessoas se reuniram na frente da casa de um dos detidos, no bairro de Exarchia, gritando slogans de solidariedade, enquanto outras concentrações foram realizadas no bairro de Petralona, na casa de outra companheira detida, com o objetivo de informar as pessoas do bairro sobre as operações manipuladas da polícia e da mídia. À noite, e enquanto acontecia outra operação policial no bairro de Kipséli, cerca de 300 pessoas solidárias se reuniram na casa de outro companheiro detido.

Durante a noite de domingo, no bairro de Nea Ionia, jornalistas das estações de televisão NET e Mega Canal foram atacados com pedras e socos por alguns amigos e companheiros dos detidos.

Nesta manhã de segunda-feira (12), do lado de fora dos Tribunais de Evelpídon estão concentradas cerca de 200 pessoas solidárias. A concentração foi atacada pela polícia com bombas de gás lacrimogêneo. Uma pessoa foi presa. A concentração continua.

Outras notícias

Durante a madrugada de sábado (10 de abril), a Chácara Autogestionada (Bairro de Ilion, Parque Trichi) sofreu um ataque incendiário (o segundo ataque nos últimos quatro meses.). A Chácara sofreu poucos danos.

Ainda nesta manhã de segunda-feira (12), o CSOA Píkpa (Heraklion, Ilha de Creta), foi visitado por um grupo de "Serviço de Saúde" da cidade alertando as pessoas que tinham de abandonar o edifício ocupado. A resposta foi clara, os ocupantes não vão deixar o edifício.

Na cidade de Vólos aconteceu uma concentração com megafones e manifestação de cerca de 70 anarquistas/anti-autoritários, no bairro de Nea Ionia de Volos, onde na semana passada um jovem de 20 anos se "suicídiou" na delegacia do bairro.

agência de notícias anarquistas-ana

segunda-feira, 12 de abril de 2010

domingo, 11 de abril de 2010

“Não há uma crise de energia. Há apenas uma crise de ignorância.”

Nikola Tesla viveu incompreendido e perseguido durante a sua existência, mas deixando como exemplo uma história de vida que se encontra registada na memória da misteriosa fenix que, sempre viva, há de ressuscitar quantas vezes se fizer necessário.


Push The Freedom
Free The Tesla
(pequena biografia)

terça-feira, 6 de abril de 2010

Atirar sobre um elefante


Push The Freedom plus Subtitlez


Um dia em Gaza. Muitas das coisas que os mass-media tentaram esconder. Filmagens chocantes da ocupação Sionista nesta região. Deixaram eles passar um camião de panos esta semana...triste...

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Mitos...

O mito do capital desvendado ou "Money For Dummies" (em várias línguas)
Push the Link

Religiosidades

Oração pelas Privatizações

«Privatize-se tudo, privatize-se o mar e o céu, privatize-se a água e o ar, privatize-se a justiça e a lei, privatize-se a nuvem que passa, privatize-se o sonho, sobretudo se for diurno e de olhos abertos. E finalmente, para florão e remate de tanto privatizar, privatizem-se os Estados, entregue-se por uma vez a exploração deles a empresas privadas, mediante concurso internacional. Aí se encontra a salvação do mundo… e, já agora, privatize-se também a puta que os pariu a todos.»
José Saramago – Cadernos de Lanzarote - Diário III – pag. 148