sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

cfpic

Se eu desempenhasse um cargo na vida política activa seria com intuito de realizar uma mudança extrema na sociedade actual, tanto a nível nacional como, com o nosso país como exemplo vivo, num plano mundial. Teria um plano muito bem elaborado o qual, a sua execução tornaria suportável a minha existência próxima de bichos tão reles.

Coleccionaria provas da incompetência e gatunagem dos vários órgãos estatais que tornariam irrefutáveis as décadas de acusações e as respectivas negações de que o sistema de mentiras e hipocrisias democrático é alvo. E então, chegado o melhor momento, deitaria abaixo a primeira peça do dominó e as restantes abalariam como um elefante de guerra caído em batalha. Deitaria por terra o tabu que nos faz crer apenas em dois sistemas possíveis de vivência, ou democracia ou ditadura, ou o bem ou o mal.

O Reset seria o cavalo de Tróia que nos livraria de um sistema que diz defender os pacíficos e inteligentes mas que protege os corruptos e ambiciosos, e que se torna completamente insuportável quando, debaixo da sua carapaça de mentira engana a base da pirâmide com as suas verdades oficiais.

Acusaria tudo e todos, inclusive Eu e todos os esquemas, enganos, pressupostos que utilizei para atingir o cargo a que cheguei. Tornaria público as regalias a que tem direito um político que é favorável ao sistema. O porquê de algumas empresas, com director ex-ministro, detêm certos monopólios e prioridades quando o estado quer construir uma qualquer torre de Babel.

No centro do caos iria esperar pelo pior do Ser Humano, assim como pelo seu melhor… iria esperar pela humanidade, iria esperar a vida e a morte e todas as capacidades inerentes ao bicho Homem que foram esquecidas pelos séculos de domesticação e repasto que fomos sujeitos.

Se eu fosse um ministro com relevância no centro das decisões seria este o meu desejo. Na impossibilidade da sua execução pela minha clausura ou algo do género, a fuga seria o caminho a seguir. Encontrar uma ilha e lá fazer a cabana…

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Novamente.....Vergonha!

Polícias disfarçados de vandalos a partir montras em Paris. Imagens da Reuters, reparem como os restantes polícias se afastam de certos elementos.
Está visto, a única maneira de se saber quando os porcos não são porcos é obrigar um porco a comer outro porco.

http://www.youtube.com/watch?v=cZfbuCQMYro&feature=player_embedded

terça-feira, 31 de agosto de 2010

The Pirate Bay - AwayFromKeyboard (O Documentário)


...entretanto vão acontecendo coisas incríveis, com doações gratuitas vindas de todo o mundo a rondar os ...30.000$ lá se fez o documentário a que se tinham proposto sobre a grande epopeia que foi o belíssimo trabalho realizado pela thepiratebay.org

Agora em directo, ao vivo e a cores neste reles antro da mais negra escória
TPB AFK : The Pirate Bay - Away From Keyboard
e leiam leiam, afinal quanto vale o teu salário?

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Livro sobre teoria e prática do anarquismo educativo pode ser baixado gratuitamente


"Apresentação:

A proposta educativa anarquista não morreu, ainda está aí para quem quiser usá-la adaptando-a aos novos tempos, o que está morto (ou quase) são os desejos de utilizar as abordagens revolucionárias na educação. Hoje há muito mais interesse pelos enfoques micro, psicologistas e tecnicistas na educação, do que por se fazer grandes perguntas acerca da finalidade e do sentido da formação humana.

Portanto, a partir deste pequeno estudo, o autor quer trazer um grão de areia para demonstrar as potencialidades que tem as idéias anarquistas na educação, com a idéia de ir amadurecendo uma proposta para o século XXI de pedagogia libertária que utilize a via dos movimentos sociais para expandir a sua ação cultural transformadora.

Para isso, nos adentramos nas bases teóricas e históricas do anarquismo, e conhecermos as teorias da educação e experiências de ensino de caráter libertário.

Baixe o livro aqui:

http://periodicohumanidad.files.wordpress.com/2009/01/francisco-cuevas-noa-anarquismo-y-educacion.pdf

agência de notícias anarquistas-ana"

terça-feira, 27 de julho de 2010


The Yes Men Fix The World

o filme vencedor de vários prémios que muitos tentaram banir e outros conseguiram contrariar

Clica aqui para acederes ao site

e AQUI para o trailer Oficial

quarta-feira, 30 de junho de 2010

quarta-feira, 9 de junho de 2010

manif 29 de maio lisboa - cgtp devia ter vergonha, empoleirado no seu mastro entreteve o povo que foi depois beber mais um copito e cama já para não falar da barreira imposta por cães de placa ao peito.De resto, faltou unidade ó malta, unidade e garra penso eu. Não importa muito quebrar barreiras e estar no meio da manada.. à que quebrar, unir e quebrar

já na frança http://www.youtube.com/watch?v=6fCOQQ1IqIE&feature=player_embedded

inda na grécia : Supermercado é expropriado

Ontem, segunda-feira, 7 de junho, um coletivo chamado os “40 ladrões, mas sem Ali Babá”, expropriou um supermercado da rede "My Market”, no subúrbio ateniense de Egaleo. O material expropriado, basicamente produtos de necessidades básicas, foi distribuído numa praça popular do bairro.

terça-feira, 25 de maio de 2010


Push The Freedom
Autor Charles Bukowski foi um daqueles raros escritores cujo trabalho criou um mito de proporções épicas em torno de seu criador. Ao longo dos anos, o nome “Bukowski” tornou-se sinónimo de loucura, bebedeiras, brigas, vida miserável, boca suja, convivência com prostitutas, sub-empregos que pagam pouco e quartos de hotel imundos. Para os leitores, Bukowski chegou a personificar os níveis mais baixos da existência humana, com um estilo direto e muito forte, ele escreve sobre uma impensável, mas muito real degradação humana baseada em suas próprias experiências de vida.
Bukowski: Born Into This é o último e mais abrangente documentário sobre a vida do escritor e poeta Charles Bukowski (1920-1994). Nele os fãs irão descobrir o Bukowski que eles sempre imaginaram, e entender como ele realmente foi. O filme traça a sua vida extraordinária, desde abuso infantil, seguindo através décadas de pobreza e alcoolismo, numerosos postos de trabalho, relações turbulentas, empregado nos correios por 14 anos e eua eventual reconhecimento internacional como poeta, romancista e ícone cult do movimento underground. Em sua vida, Bukowski se tornou mais conhecido quando foi roteirista do longa-metragem Barfly, que relata os fatos ocorridos na vida de seu personagem autobiográfico Henry Chinaski.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Internacionalizem TUDO!!!


"Durante um debate numa universidade, nos Estados Unidos,o ex-governador do DF, ex-ministro da educação e actual senador CRISTÓVAM BUARQUE, foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia.O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um Humanista e não de um brasileiro.Esta foi a resposta do Sr.Cristóvam Buarque:"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso."Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade."Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro.O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazôniapara o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar oudiminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço.""Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria serinternacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país.Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação."Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França.Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural Amazônico, seja manipulado e instruído pelo gosto de um proprietárioou de um país. Não faz muito, um milionário japonês,decidiu enterrar com ele, um quadro deum grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado."Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York,como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhattan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua historia do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro."Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nasmãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maiores do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil."Defendo a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola.Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro."Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo.Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazôniaseja nossa. Só nossa!DIZEM QUE ESTA MATÉRIA NÃO FOI PUBLICADA, POR RAZÕES ÓBVIAS. AJUDE ADIVULGÁ-LA, SE POSSÍVEL FAÇA TRADUÇÃO PARA OUTRAS LÍNGUAS QUE DOMINAR."

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Lukanikos, o cão grego Anti-sistema


Encontrei esta crónica no Anovis sobre um ser vivo, canídeo, mais vivo do que um Portugal inteiro. Já o tinha visto numa ou outra notícia ou foi num vídeo de brutalidade policial?... fez-me encher o peito

Lukanikos

Se eu fosse um qualquer dos manifestantes que, na Grécia, contestam na rua as medidas impostas pelas autoridades nacionais e internacionais, é provável que sentisse vontade de me juntar àqueles que os media chamam «anarquistas» porque a violência de que fazem uso constitui uma reacção menos resignada ao inevitável e mais apropriada à raiva e frustração que todos.

Na atitude dos «anarquistas» há muitas coisas de que não gosto mas há um aspecto que me interpela, tanto pessoalmente como enquanto português: não têm medo da polícia. Ora, sinto muitas vezes que o medo da autoridade é o traço mais vil do comportamento da maioria dos portugueses, treinados na cobardia por décadas de submissão e desengano e dotados há já demasiado tempo de dirigentes sindicais ou políticos de oposição que só sabem apelar à calma e não estão mais prontos a bater-se a sério do que aqueles que deveriam encorajar.

Quando eu era novo, os meus pais tentaram ensinar-me a não ter medo da polícia. Não se tratava tanto do facto de estarmos então sob uma ditadura e de ser necessário enfrentar a autoridade. As ditaduras ficam e passam, o Estado, a sua brutalidade, não desaparece nunca. Tratava-se de uma questão mais profunda. A minha mãe contava-nos a história de Antígona, uma tragédia de Sófocles no decurso da qual Antígona desobedece às leis da sua cidade, Tebas, para sepultar o irmão Polinices que as leis tinham banido. Antígona é condenada à morte porque se firma na convicção de que as leis dos deuses, que mandam uma irmã sepultar o irmão, são mais importantes e dignas de respeito que as dos homens. Com esta história, a minha mãe dizia-nos que a lei não é um valor absoluto, que há leis iníquas, e que é preciso resistir ao Estado e à lei sempre a moral assim o exigir. Se estivermos certos da nossa confiança em leis que são anteriores à lei, não devemos temer a polícia, os tribunais, o Estado.

Da ausência de medo por parte dos gregos, o símbolo mais eloquente (tanto que se tornou um ícone nos media) é Lukanikos, um cão vadio e rafeiro que desde 2008 aparece na frente das manifestações, arreganha o dente à polícia, e bate-se ao lado dos seus companheiros humanos.

Também no que respeita aos cães, não basta à autoridade afirmar-se para ser obedecida. Tem ainda que se justificar mostrando o seu amor, não pela lei da força mas por uma lei maior, a da justiça. Ninguém deve respeito e obediência a qualquer autoridade, seja ela qual for, justificada ou não por votos, que se baseie na razão financeira para condenar milhões de homens e mulheres que já eram pores a uma vida ainda mais pobre, deixando de fora dessa condenação os mais ricos e os mais responsáveis pela desgraça colectiva. Como Antígona, os gregos têm o direito de dizer: não obedecerei a essa autoridade e a essa lei.
Lukanikos arreganha os dentes à polícia grega simbolizando a coragem da vanguarda de um povo que é capaz de colocar a lei maior, a da justiça, acima das determinações dos vendilhões de todos os templos.

(crónica de Paulo Varela Gomes, publicada no jornal Público )